
Sociólogos se perguntam se o Ars é um subproduto da sociedade ou sua razão de ser - como se fizesse qualquer diferença decidir o que veio antes; o ovo ou a galinha.
Existem basicamente dois tipos de Arsim. Há o Ars que nega sua condição de Ars, e o que a exalta. O primeiro tipo vai usar as roupas mais caras de que já ouviu falar. Mesmo que uma coisa não combine muito com a outra. É um quase metrosexual, mas provavelmente cuida tanto dos cabelos do peito quanto os da cabeça, deixando todos devidamente visíveis (e oxigenados). O Ars de negação vai ouvir musica oriental bregamusic, mas só as que estão no main-stream. Ele provavelmente tem família em Rishon-Le'Tzion, mas faz questão de morar em Tel-Aviv. Tem uma namorada "séria", mas faz questão de ser conhecido como grande comedor.

Ambos tem o mesmo gosto culinário: comida da mãe, shawarma e faláfel. A diferença está no método de comer sementinhas de girassol. Um joga tudo empilhado no chão mesmo numa bonita montanha. O outro espalha as sementinhas por um espaço mais amplo.

Moshik Afia; Exemplo de Ars exaltado travestido de Ars discreto
Nos últimos anos, imitando o movimento Black-Power dos EUA nos anos 70, quando o slogan era "Black is Beutiful", entrou na moda em Israel o "Ars is cool". Não que não fosse fato conhecido tanto do povo quanto dos meios acadêmicos que, um pouco de Ars, quase todo israelense tem. Ser Ars agora está na moda. É in, é fashion. E daí vem agora esse povo que põem humus em tudo que é comida festejar sua Arsitute colocando neon roxo debaixo do carro (o Arsmobile), pendurando uma Hamsa no espelho, ouvindo Shlomi Saranga (do vídeo lá de cima) no máximo volume e - não só achar que está abafando, mas efetivamente estar.
Estudo científico de campo sobre os Arsim.